Prestar atenção de uma maneira diferente. Nova.
Quanto ao novo, muitos estão dispostos a desfrutar das novidades, principalmente quando se refere a novas tecnologias como TVs de led, smart phones, controles de estabilidade e tração em carros, navegação por GPS, processos de tintura para os cabelos e por aí vai.
Mas quantos você conhece, inclusive você mesmo, que estão dispostos a encarar uma mudança interna – espiritual, mental, comportamental, e mesmo física – indo muito além de novos modismos passageiros e superficiais?
Experimentar o novo, o tecnologicamente novo é fácil, basta ter o dinheiro necessário para a compra. Ou nem isso, afinal o parcelamento é a saída para todos os males da sociedade. Mas experimentar uma mudança interna, a sua autoavaliação, exige muito mais que abrir a carteira: exige dedicação diária, honestidade com seus erros e acertos, pesquisa, compreensão, paciência, persistência e muita coisa a mais.
Conheço gente aberta ao novo, mas pouca disposta a mudar. Longe de estarem satisfeitas com suas vidas, seus trabalhos, suas famílias e companheiros, preferem que todos mudem ao seu redor. Afinal, a mudança alheia não exige nada meu. Nem a minha própria confissão.
Happy new ears.
Maurício Simões tem duas orelhas, mas às vezes também se faz de
surdo.
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