O
ser humano gosta de simplificar as coisas buscando explicação pra elas. A
generalização não deixa de ser um pouco desse exercício, de poder entender o
outro e o ambiente. Entre tantas coisas é esse ato de generalizar que torna o
italiano extrovertido e barulhento, o japonês introvertido, o americano
arrogante e nós brasileiros um povo alegre.
Nada
como a experiência pra ver que essa regra é tola porque ela é falsa e faz
ficarmos cego às pequenas coisas. Você chega a um país frio como a Suíça e sem pedir
ajuda se vê acolhido como se estivesse na pequena cidade de interior de seus
pais. Você chega à Argentina e conhece por lá muitos fãs do nosso futebol, como
que se fosse um adversário reconhecendo méritos do outro lado.
A
convivência é um exercício de tolerância. Os hábitos são tão diferentes que às
vezes ter que conviver ali tão próximo a você é um exercício de paciência. Se
sair da zona de conforto é algo que devemos praticar para sermos pessoas
melhores, entender e aceitar como o outro se comporta também já nos faz melhor.
Fronteira
não são necessariamente barreiras físicas, são limites imaginários que
colocamos. Entretanto, se séculos fizeram com que povos tão próximos ficassem
tão diferentes, por outro lado é animador que mais viagens tornem possível
diminuir diferenças ao mesmo tempo em que possamos experimentar e presenciá-las
in loco.
Viajar
é sempre um prazer. Tímido, me obrigo a interagir onde estou. É meu exercício pessoal
de sair da zona de conforto e tentar aproveitar mais uma viagem, porque acho
que é nessa interação que você descobre muita coisa que milhões de fotos não
poderiam fazer melhor. E é justamente quando você interage com pessoas no mesmo
local, porém de culturas e hábitos tão distintos que você que o ser humano é um
ser tão especial, que só uma tolice pra dizer que a nacionalidade determinaria
como ele é.
Foi
viajando que conheci japoneses italianos, americanos argentinos e africanos
latinos. E esse convívio que graças à internet agora podemos manter tão mais
facilmente, mostra pra você que somos tão diferentes, mas também tão parecidos.
E isso não tem nada a ver com o local onde você nasceu, mas o que você busca
quando sai de seu país atrás de experiências tão gostosas.
Danilo Balu, Administrador Esportivo
Olá!!!!!
ResponderExcluirA mesma lei que diz que somos todos iguais, dentro da legalidade, diz que somos diferentes.
Confuso, mas é real. A lei diferencia brancos e negros, diferencia pessoas que ganham muito de pessoas que ganham pouco.... isso dá para se notar até mesmo nos impostos.
Mas com certeza deve sim existir essa diferenciação. Afinal somos iguais somente de uma forma generalizada.
na verdade somos todos diferentes, únicos. E agradeço por isso.
Posso dizer que sou única nos meus ideais, nos meus princípios... Meus gostos dificilmente são parecidos com os gostos de outras pessoas. Meus pais me criaram, me ensinaram o que é certo, o que é errado. Isso partindo dos princípios deles. E nem isso me fez tornar-se igual a eles...