Com
a liberdade, estamos ainda aprendendo a poder viver com nossas escolhas. A
vida, aliás, é o resultado de uma série de escolhas que fazemos dia a dia.
Escolhas essas que têm muito menos peso no resultado final do que imaginamos,
mas não deixam de ser opções nossa. Mas cada um começa a corrida de um ponto
diferente, usando equipamentos diferentes. E essa é a beleza do negócio, mesmo
que pareça ruim para muitos.
Essa
semana assisti a um curta de ficção belíssimo, o “2081”. Nele, a humanidade
decidiu por igualar tudo. Os fortes usam pesos para ficarem mais fracos, as
belas usam máscaras. O governo decidiu por tornar o mundo mais “justo” à sua
maneira. A diferença incomodou, como incomoda.
Essa
nossa tara pela igualdade e por justiça nos faz atropelar as diferenças
naturais. Não basta mais ser bom, ser honesto. Você tem que comprar alimentos
orgânicos, defender os oprimidos e ser a favor que em todo grupo da sociedade
seja um espelho exato e fiel da média populacional em raça, sexo e credo. Mas é
possível? Não, não é.
Enfim,
o mundo fica chato não quando alguns fazem barulho distorcendo ao seu gosto o
que seria a “justiça ideal”. Ele é chato quando um cargo do ministério de um
país nórdico vai para uma mulher jovem e muçulmana, diferente de todo um
passado histórico, e isso não é só mais tido como bonito por ser uma nova
realidade, mas é tido como um fim. Custe ele o que custar. Inclusive matando as
diferenças na base da força e da lei.
A
arte da tolerância é talvez o que mais teremos que praticar em um mundo tão
policiador.
Trailer do filme 2081:
Nenhum comentário:
Postar um comentário